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de problemas de saúde. A causadamorte atribuída foi infecçãopulmonar,
atribuídaprovavelmente auma legionellose.
Com esse quadro se saúde, atribuir toda a culpadamorte doministro
apenas a falta demanutençãodo sistema de ar condicionadonãopode ser
consideradauma verdade.
Durante o período de internação médica do ministro, o ministério
das comunicações contratou empresa especializada para realizar análises
laboratoriais da qualidade do ar interno climatizado. Os resultados foram
valores de fungosmuito acimados padrões recomendados.
Efetuaram a limpeza do sistema de ar condicionado do edifício, que
estavammuito sujos. Os edifícios da esplanada do ministério datam da
décadade 1960 enãohá registros de limpezados dutos até essa época.
Comessasevidenciaspodemosadmitirqueosistemadearcondicionado
sem a manutenção adequada a época pode ter contribuído para o
agravamentoda saúde doministro.Mas divulgar que essemesmo sistema
de ar condicionado foi quem o vitimou é um exagero e sensacionalismo
sobreo assunto.
O fatopolemicaéqueessapolemica resultouemumótimobeneficioa
sociedade brasileira que foi a publicaçãodaPortaria 3.523de 28de agosto
de1998, assinadapelogabinetedoMinistériodaSaúde apenas 04 (quatro)
meses após oóbito.
Essa portaria foi ummarco no setor de ar condicionado brasileiro.
Mas se engana quem pensa que foi aceita facilmente no mercado. No
inicio foi muito criticada por diversos profissionais do setor de HVAC.
No final de 1998 houve uma reunião na sede da ABRAVA –
Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e
