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para
Legionella
e PCR-RFLP específico de
L. pneumophila
utilizando o
gene rpoB, como ummétodo simples e eficiente, que não necessita de
equipamentoscarosoutécnicasespecializadas,para identificarediferenciar
espéciesde
Legionella
. Para tal finalidade, após aamplificação, o fragmento
de 347 pb gerado foi clivado separadamente com as enzimas de restrição
HaeIII, AluI, CfoI, PstI
e
MaeII
permitindo a distinção de espécies de
Legionella
sp.
Estudos comparativos da eficácia da PCR superando os testes de
isolamentoporcultivojásãoproduzidoshámaisde20anos,comootrabalho
de Kessler
et al
. (1993), Matsiota-Bernard
et al
. (1994) e Ng
et al
. (1997).
Nestes trabalhos foi demonstrado que até 36,3% das amostras detectadas
pela PCR não foram cultivadas emmeio seletivo para
Legionella
sp., seja
para amostras ambientais ou amostras de lavado bronco alveolar (LBA),
aspirados intratraqueais e urina coletada de pacientes com pneumonia.
Por outro lado, preocupações com a detecção de
Legionella
pela técnica
de PCR são discutidas desde 1997, quando foi observada a presença de
inibidoresdePCR emamostras estudadas. Para elucidaçãodesteproblema
foi proposta realizar uma purificação do DNA genômico antes da PCR
ou ainda a diluição domaterial. Além disso, o uso de controle negativo e
positivodurante os testes éde fundamental importânciapara validaçãode
qualquer ensaio. O controle negativo fornece a confirmação de que todo
o processo analítico está livre de erro e contaminação. Van der Zee
et al
.
(2002a) detectaram a presença de
Legionella
contaminante em colunas de
extraçãodeDNAdeumkitcomercial, ecom issoconseguiramverificarque
havia contaminação externa, a qual resultou em amostras falso positivo,
devido à presença de
Legionella
no kit comercial. Também, a presença de
controlepositivopermiteconfirmaraeficáciadecadapassodosprotocolos