241
mangueira, esfregar completamente todos os componentes que entram em
contato com água incluindo os aspersores; VIII) circular água com uma
concentraçãodecloro residual livre igual a10mg∙L
-1
porumahoraeentão
enxaguar o sistema até que seja observada a ausência de sedimentos; IX)
reabastecero sistemacomágua limpae reiniciaraoperação.Mouchtouri
et
al
.(2010)observamqueesseprocessopodeserrealizadoemumahoracasoa
etapaVdoprocedimentodescritoanteriormenteutilizeumaconcentração
de cloro livre igual a 50 mg∙L
-1
ou então em duas horas utilizando uma
concentração de cloro livre igual a 25mg∙L
-1
. Ainda segundoMouchtouri
et al
. (2010) o processo de desinfecção da torre de resfriamento pode ser
consideradobem sucedido seapós2a7dias apopulaçãode
Legionella
spp.
estiver abaixo de 10
3
UFC∙L
-1
e a contagem demicrorganismos aeróbicos
estiver abaixo de 10
5
UFC∙L
-1
. Eles também recomendam que durante as
etapas II aVIII e principalmente durante a etapaVII, os operários devem
utilizar máscara que impeça a inalação de aerossóis contaminados com
Legionella
.
Apartirda revisãoaqui realizada, observa-sequenãoháum consenso
sobrequalprocessodedesinfecçãoéomaisindicadoparacontrolar
Legionella
emsistemasdedistribuiçãodeágua,oquepodeserum indicativodequeas
características do sistema exercem interferência na eficiência do processo
de desinfecção. O processo que se apresenta eficaz para um sistema pode
falhar emoutrodevendo-seportantoavaliar rotineiramentea eficiênciado
processoescolhidoe substituí-lo tão logoquepossível quandoconstatar-se
a sua inviabilidade no controle de
Legionella
. Os exemplos apresentados
a seguirmostram como a escolha de um processo de desinfecção de água
pode ser difícil tendo emvistaos resultados obtidos emdiversas pesquisas
decampo.Dareid
etal
. (2002)eShuval
etal
. (2009)citandodiversosautores
