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quando ocorrer a redução dos níveis de cloro (Kilvington e Price, 1990) e
Saby
et al
., 2005). Segundo esses autores, essa recolonização pode ocorrer
pelo fatodenão se conseguirdestruir as célulasde
Legionella
e sim inibir a
suamultiplicação.Célulasde
Legionella
no interiordecistosdeprotozoários
de
Acanthamoebae
também podem sobreviver a concentrações de cloro
livre da ordem de 50 mg∙L
-1
. Utilizando essa concentração de cloro livre
(50mg∙L
-1
), pordozehorasSaby
etal
. (2005)comprovarama sobrevivência
de
Legionella
emum sistemadedistribuiçãode água.
Sout e Yu (2003) observam que processos de desinfecção mais
recomendadospararealizarocontrolede
Legionella
infelizmentecontinuam
sendo o enxágue com água quente e a hipercloração sendo que ambos
os processos não podem ser mantidos por longos períodos. Entretanto,
deve-se ressaltar que o enxágue com água quente consumemuitas horas e
necessitademuitamãodeobrapara se tornareficazeahipercloraçãopode
provocar sérios riscos de corrosão à tubulações principalmente as de aço
carbono. Eles também ressaltam que o controle de
Legionella
utilizando
esses dois processos se encerra quando a temperatura ou a concentração
de cloro livre são reduzidas. Saby
et al
. (2005) observam ainda que por ser
difícilmantera temperaturadaáguaelevadapor longos intervalosde tempo
no interior do sistema de distribuição, amelhor alternativa para se evitar
amultiplicação de
Legionella
parece ser a aplicação de um tratamento de
choque (térmicoouhipercloração, dependendodomaterial de construção
da tubulação) seguidopor umprocessode cloração contínua.
Outro composto clorado que vem sendo empregado para realizar a
desinfecçãodesistemasdedistribuiçãodeáguaéo
dióxidodecloro(ClO
2
)
.
Estecompostoquímicoéutilizadono tratamentodeáguanaEuropadesde
adécadade40do séculopassado.Diversos trabalhosapontamodióxidode
