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paraprevenir amultiplicaçãode
Legionella
, comopor exemplo, a tubulação
deve ser amais curta possível, o que facilitaria a inspeção, e que não haja a
presença de pontosmortos ou zonas de estagnação. Em um trabalhomais
recenteverificou-sequecepasde
Legionellapneumophila
emsuspensãoeram
capazesderesistiraconcentraçõesdeclorolivreinferioresa0,5mg∙L
-1
,amaior
concentraçãode cloro livrepermitidapelaOrganizaçãoMundial da Saúde
(Cooper andHanlon, 2010). Esses autores verificaram que concentrações
de cloro livre iguais a 0,2mg∙L
-1
, 0,3mg∙L
-1
e 0,4mg∙L
-1
não foram capazes
dedestruir
Legionellapneumophila
ao longode 28dias.
Um fato que deve ser ressaltado diz respeito à condição na qual o
microrganismo se encontra no sistema. Por exemplo, a utilizaçãode ácido
hipocloroso (HOCl), na concentração de 0,4 mg∙L
-1
consegue inativar
Legionella
em15minutos,quandosuascélulasencontram-seemsuspensão.
Entretanto, quandoas célulasdessemicrorganismoencontram-seaderidas
às superfícies das tubulações, para destruí-las necessita-se concentrações
superiores a3mg∙L
-1
(Lin
et al
., 1998). Poroutro lado,Muraca
et al
. (1987)
afirmam ser necessário elevar a concentração de cloro livre para valores
entre 2 a6mg∙L
-1
.
Para exemplificar a influênciada idadeda colônia sobre a resistência a
tratamentos que visam a sua remoção, cita-se o trabalho feito por Cooper
eHanlon (2010) que verificaramquenão erapossível recuperar
Legionella
pneumophila
queestavampresentesembiofilmescom3diasde idadeeque
foram expostos a uma concentração de cloro livre de 50mg∙L
-1
por uma
hora. Entretanto, após alguns dias do tratamento, conseguiu-se recuperar
Legionellapneumophila
nestebiofilme. Este trabalhomostrou tambémque
embiofilmescomummêsedoismesesde idade,garantiramasobrevivência
de
Legionellapneumophila
ao tratamento com cloro livrena concentração
