LEGIONELLA - SETRI - page 339

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Os filtros de ar oriundos de serviços de saúde devem ser descartados
como resíduos infectantes, seguindo rotinas diferenciadas. Porém, há
necessidade de controle e fiscalização das empresas de manutenção, se
realizam corretamente o descarte desses filtros ou se há reuso deles. É
preciso, também, fiscalizar o treinamentodado aos funcionários para essa
tarefa.
Atualmente aCoordenaçãodeVigilância em Saúde –COVISA, órgão
da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo que vistoria a qualidade
do ar conta commenos de uma dúzia de pessoas para fiscalizar todos os
edifíciosdacidadedeSãoPaulo, issoéuma temeridade, hajavistaos riscos
existentes. Contudo, com a conscientização sobre o tema, a tendência é
aumentar essa equipe, e, com isso, aumentarem tambémas irregularidades
autuadas.
Commaior divulgação sobre as doenças relacionadas aos ambientes
internos, suas causas e consequências, também os órgãos ambientais
municipais, estaduais e federais tendem a incluir em seus licenciamentos
cada vez mais condicionantes relacionadas a prevenção e controle e o
MinistérioPublico a autuar as irregularidades.
Assim, cada vez mais empresas e executivos serão responsabilizados
administrativa, civil e criminalmente. Para prevenir isso, é necessário um
ativo processo de gerenciamento eminimização dos riscos, monitorando
integralmente os sistemas de água e ar das edificações, para impedir ao
máximo a proliferação da
Legionella
e, com isso, zelar pela saúde dos
colaboradores, clientes, visitantes e a comunidadedo entorno.
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